segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Memória zero

Fomos para o novo quarto. 02, logo no início do corredor. A janela dá pra rua. De lá, podíamos cuidar do carro que estava estacionado lá fora.

Eu que sou tão organizada, que deixei minha mala pronta há mais de 15 dias, havia esquecido a carteirinha do pré-natal, meu último ultrassom, a carta da reumatologista (depois eu explico) e meu bloquinho de anotações. Meu bloquinho, gente! Que me acompanhou a todas as consultas! Que tem as perguntas que fiz e as respostas que o Dr. Edson me deu (que dá quase outro blog!!!). Aí, pedi para o marido ligar em casa e pedir para o meu irmão (aquele que está de férias) levar até o hospital.

Outra contração. Mais balanço. 10h. Dr. Edson vem me examinar. 5cm. Meu irmão chega com os documentos. Cardiotoco de novo. Lá vem a Edna! As contrações começam a ficar mais "tensas". Uma garoa fina caía lá fora.

Nesse meio tempo, recebo uma mensagem da Bruna, pedindo para eu montar o cardápio, que iria em cima das mesas, da festa de Bodas de Pérola dos pais dela. Ela está sem Corel Draw. Dou risada alto! Tive outra contração que me fez parar de rir e começar a balançar. Essa foi a primeira vez que apertei os braços do marido com a unha (desculpa Amor!).

Pedi para o marido mandar resposta, explicando que eu bem que queria ajudar, afinal estava programado na minha cabeça e agenda, estar presente na festa e "dançar até o chão" - tudo para contribuir com o TP, que eu pensava que ia demorar mais uma semana, pelo menos.

Também pedi para o marido avisar uma amigona que trabalha comigo, a Sirlei, que também estava grávida, contando os dias para a chegada da Gabriella. A Si se encarregaria de contar para a empresa, que estava parindo. Mandei uma mensagem pra minha estagiária amada, #partiumaternidade e demorou muuuuuuuuuito pra ela entender kaoakoakoa Filhota, você é hilária! E mandei pra Fran, pra avisar outras amigas malucas que tenho. Quase um evento gente!

Fomos andar de novo pelo hospital. Me lembro de ter vindo outra contração e eu abracei uma moça no corredor. Foi um abraço tão gostoso. Depois vi um crachá. Era funcionária. Falei pro marido "menos mal, afinal ela já deve ter visto cenas semelhantes". Assim, continuamos em Trabalho de Parto.

Andamos até o berçário. O marido da mãe do Heitor, olhou para o Arthur e disse: "Véio... para com o sofrimento da sua mulher, faz logo uma cesárea". O Arthur respondeu com um sorriso enquanto eu tinha outra contração: "É ela que quer, eu só apoio". LINDO!!!

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